Amiguinhos. "Prometido, é devido", por isso aqui vai mais uma história! Estou muito bem instalada, com o amigo Pipi sentado ao meu lado e já posso começar.
Como já vos contei, a nossa velha amiga Preta, teve uma linda ninhada de quatro gatinhos, duas meninas, a Timmy e a Clio e dois meninos,o Goldie e o Júnior, siameses, de lindos olhos azuis e pelagem beije, patinhas , orelhinhas e rabito castanho chocolate, lindos de morrer. O pai era um gatão siamês, que a nossa dona crismou de Garfield, porque tinha uma característica muito engraçada: na casa ao lado, exitia,como é muito costume nestas aldeolas, um pequeno cãozito, que nós nunca vimos, mas sentíamos, porque ladrava muito e coitadito, sempre se lastimava de estar preso numa corrente no pátio da casa, mas sempre que a dona lá lhe deixava comida, aparecia o nosso amigo Garfield, gatão, velho morador da zona, gingão como ele só, a descer o telhado, espreitava bem, olhava com atenção .... e.... zumba! caía em cima do cãozito, que primeiro protestava, depois, gania... e ... nós já sabíamos o que ia acontecer... comia-lhe a comida! Era o máximo!
A Preta começou a criar os seus meninos entre o terreno ao lado da nossa antiga casa e o nosso terraço. Desta forma todos pudemos assitir à educação e treino intensivo que as mamãs gatas dão aos seus pequeninos. Era fantástico vê-los correr, em conjunto, e trepar às árvores, ou saltar nas quatro patitas para agarrar qualquer coisa que a mãe lhes indicava. Era verdadeiramente um trabalho de equipa, que os humanos bem deviam saber apreciar, estimar, e, por que não imitar! Foi neste clima de aprendizagem que um dia, conta a nossa dona, a Preta ao transportar, como todas as mamãs gatas fazem, os seus filhotes, um por um, na boca, para os mudar de local, deixou cair o Júnior ao chão, de uma altura razoável, e o Júnior ficou para sempre com um pequeno defeito numa das patitas traseiras. Pois desde esse dia, a Preta nunca mais deixou de cuidar dele, até ao dia em que partiu. Pensa a nossa dona, que já mais de uma vez comentou esse assunto connosco, que o sentido de responsabilidade dela para com o filhote foi tão forte, que ela sempre o previlegiou a partir desse acontecimento. E ainda dizem, que os laços de maternidade entre os felinos, se desfazem..... O que "eles" inventam!
Estou a perder-me no relato. Retomando. Foi neste clima de aprendizagem que um dia, a dona começou a ouvir um cácácá, cácárácá, cácácá, muito pouco usual e muito, muito aflito. Curiosa, ela foi espreitar para o terreno ao lado, para ver se percebia o que se passava e deparou-se com uma cena fantástica! Espantosa! Em cima de um pequeno arbusto, a menos de um metro do chão, cacarejava aflita, uma galinha! E porquê cacarejava ela tão aflita???? Porque estava literalmente sitiada, cercada pelos nossos pequenos felinos, que se preparavam para mais qualquer coisa! Então... tinham-na embuscado, encurralado e.... se não fosse a dona, havia galinha do vizinho para o jantar!!!!
O trabalho de equipa, quando é bem feito, resulta, ou não????
Foi uma cena inesquecível e a dona sempre gosta de relembrá-la. De vez em quando, lá está ela a contar-nos estas aventuras, e agora que o Belchior não sabe de nada... Lá estou eu a ouvir a repetição, mas gosto sempre muito!
Se não fôr muita maçada, para a próxima, conto-vos a história da serpente e de como a nossa dona travou conhecimento com ela!
Bjinhos, e uma boa noite.... Luna
3 comments:
Ó querida Luna, adorei esta história, fico à espera da próxima!
Bianca
Não é maçada nenhuma ler as tuas histórias, agora estou ansioso por conhecer a da serpente!Obrigada por as partilhares connosco!
Sushy
LOLOLOLOL!!!!! De pequenino se torce o pepino, não é??????????
Mas que belas histórias, Luninha!
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