Wednesday, February 20, 2008

O Gato-Nuno Júdice

Um gato,em casa sózinho,sobe
à janela para que,da rua, o vejam.

O sol bate nos vidros e
aquece o gato que,imóvel,
parece um objecto.

Fica assim para que o
invejem-indiferente
mesmo que o chamem.

Por não sei que previlégio,
os gatos conhecem a
eternidade.

César

1 comment:

histórias e animais said...

Oh! Nada mais certo e o poema é lindo! Anúbis