Monday, September 1, 2008

Queridos amigos. Hoje a nossa dona recebeu um texto que não podemos deixar de compartilhar convosco. Se pensarmos um bocadinho...
O autor é desconhecido.
"Se consegues...
Se consegues começar o teu dia sem cafeína,
Se consegues terminá-lo sem sedativos para dormir,
Se consegues estar de bom humor, sabendo ignorar os teus males e as tuas dores,
Se consegues nunca te queixar nem aborrecer os outros com os teus problemas,
Se consegues compreender quando os que te amam estão ocupados demais para te dispensar o se tempo,
Se consegues aceitar que te censurem por uma falta que não cometeste,
Se consegues acreditar que cuiudarão de ti até ao fim da tua vida,
Se consegues aceitar todas as críticas sem nunca te insurgires,
Se consegues suportar a grosseria de certas pessoas sem nunca as corrigir,
Se consegues enfrentar a vida sem nunca mentir ou falsear,
Se consegues dizer muito honestamente, do fundo do teu coração, que não tens qualquer preconceito contra os idosos, as raças diferentes, outras religiões ou opções sexuais,
Se consegues comer a mesma comida todos os dias e continuar feliz
Se consegues amar sem condições e sem esperar nada em troca,
Entao meu amigo és QUASE tão perfeito como o teu cão!"

Tuesday, August 26, 2008

Aqui afirmo



Que tenho em ti um amigo

Que tenho em ti a tranquilidade que desejo

Que vejo em ti o espelho da minha alma

Que vejo em ti o reflexo da paz

Que sei que , em mim, tu vês um amigo

Que em mim encontras a tranquilidade que anseias

Que em mim podes ver a imagem de uma alma aberta

Que em mim podes olhar-te ao espelho.

Aqui afirmo que somos um

Aqui afirmo que o seremos sempre.

Sandra

Friday, July 11, 2008

Um bocadinho de luz


Acho que muitos Homens não sabem
O que é o amor, a amizade...
Têm ódio nos corações e perdem
Toda a razão e dignidade.
Gostava de lhes ensinar a amar,
De lhes mostar como se faz a paz.
Neste coraçãozinho de animal
Governam as leis do que não é fugaz.
O que eles precisam, sei-o bem
É de um bocadinho de luz na vida
Uma receita, um saboroso cocktail
Feito de carinho e amizade colorida.
Sandra e Emmy

Tuesday, June 17, 2008

Um desejo

Que todos os animais sejam amados como eu,
que todos tenham um lar como eu,
que todos possam ser alimentados devidamente...como eu!
E que, como eu, possam abanar a cauda e, em silêncio, dizer:
SOU FELIZ COMO TU!
(Sandra e Emmy)


Wednesday, June 4, 2008

Fazer Campanha


As férias estão a chegar e com elas o reboliço do costume: malas, viagens, protectores solares, livros e passatempos, praia, areia, mar. Infelizmente, para muitos animais, esta é a altura que mais temem - crescem os abandonos.
Temos que tentar alertar e convencer as pessoas de que há formas de não separarmos a familia, de não deixarmos estes amigos para trás.
Há que alertar consciências e fazer despertar sentimentos mais nobres. Eles NUNCA nos abandonariam, nunca nos dariam tal desgosto.
Afinal, somos ou não uma familia?

Wednesday, May 28, 2008

A todos os meus amigos que por aqui passam...

Um dia,
contei-te os meus sonhos;
disseste
que era o meu caminho..... e, encheste a minha vida de carinho!

Obrigado a todos vós! Estão sempre presentes no nosso coração, mesmo quando temos de estar longe, porque as obrigações a isso nos forçam. Luna e Belchior

Tuesday, May 20, 2008

O menino e o cachorrinho


Encontrei esta história, que não é mais do que MAIS uma lição de vida:

"Um menino entra na lojinha de animais e pergunta o preço dos filhotes à venda.
- Entre 30 e 50 dólares, respondeu o dono. O menino puxou uns trocados do bolso e disse:- Mas, eu só tenho 3 dólares... Poderia ver os filhotes?
O dono da loja sorriu e chamou Lady, a mãe dos cachorrinhos, que veio correndo, seguida de 5 bolinhas de pêlo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, com dificuldade, mancando de forma visível. O menino apontou aquele cachorrinho e perguntou:
- O que é que há com ele?
O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril e andaria devagar para sempre.
O menino se animou e disse com enorme alegria no olhar:
- Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!
O dono da loja respondeu:
- Não, você não vai querer comprar esse. Se quiser realmente ficar com ele, eu lhe dou de presente.
O menino emudeceu e, com os olhos marejados de lágrimas, olhou firme para o dono da loja e falou:
- Eu não quero que você o dê para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou 3 dólares agora e 50 cêntimos por mês, até completar o preço total.
Surpreso, o dono da loja contestou:
- Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos.
O menino ficou muito sério, acocorou-se e levantou lentamente a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar... Olhou bem para o dono da loja e respondeu:
- Veja... não tenho uma perna... eu não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.
Ás vezes desprezamos as pessoas com quem convivemos todos os dias, por causa dos seus “defeitos”, quando na verdade somos tão iguais ou piores do que elas. Desconsideramos que essas mesmas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e as amem, não pelo que elas poderiam fazer, mas pelo que realmente são..."
Dá mesmo para pensar...

Thursday, May 8, 2008

Verdade, verdadinha...



Faço um mea culpa...

Ando um pouco ocupada, mas prometo que virei sempre e quando o tempo mo permitir. Não me esqueço - como é obvio - de nenhum dos amigos deste fantástico blog, isto é mesmo uma promessa!

Até um dia destes, vou pensar em deixar aqui uma coisa bem bonita...

Ass. sandra(dona da Emmy)

Wednesday, April 30, 2008

Inquietação em forma de carta

Boa noite queridos amigos e companheiros de tertúlia.
Que é feito? Tenho reparado, ao longo destes últimos dias que se têm mantido muito afastados deste nosso convívio, que aconteceu?
Todos temos tido mais trabalho, talvez também menos paciência, mas este quase total afastamento deixou-me deveras intrigada....
A partir da próxima semana a nossa dona vai voltar à actividade em pleno, mas, pelo menos a intenção é de ir acompanhando os amigos e estar com eles um bocadinho sempre que possível.
Para todos vocês o nosso muito obrigado pelos momentos de convívio, umas vezes mais alegre que outras, mas sempre precioso.
Bjinhos da Luna e do Belchior

Sunday, April 20, 2008

Uma receita muito especial

"Quando Deus criou os gatinhos, não tinha uma receita; sabia que queria alguma coisa doce, tão doce quanto o doce pode ser.
Começou pelo açúcar, juntou apenas uma pitada de condimento. Depois adicionou umas gotas do orvalho da manhã, para os manter frescos e belos... Transformou-os em acrobatas, e deu-lhes graça e equilíbrio; olhos grandes e curiosos, que retirou aos rapazinhos, colocou-lhes bigodes nos focinhos, deu-lhes orelhas finas por bonés.
Depois moldou-lhes os pequenos corpos, para se enrolarem a seus pés". Luna

Friday, April 18, 2008

Tristeza.... e "Nevoeiro"

Tenho estado triste! Tão triste, que nem tenho tido ânimo para vos vir contar mais uma história.... mas veio-me ao olhar um poema que quero compartilhar convosco e que diz muito do porquê da minha trsiteza...
"Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer-
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal, nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!" Fernando Pessoa, Mensagem
Prometo que em breve aqui estarei para vos contar mais algumas das pequenas aventuras que fazem parte do património da minha querida, e bem peluda, família. Luna

Wednesday, April 16, 2008

Porquê?...


Quanto será preciso percorrer
Para que me dês a tua atenção?

Estou aqui...Mas queres saber?
Um olhar basta, aquece-me o coração.


Não tenho dinheiro, não tenho saber
Mas sei que ías gostar de mim.

Pois o que eu tenho para te oferecer

É do mais puro e valioso, isso sim.


Tenho amizade, tenho amor eterno

Tenho um coração a rebentar!

Porque não queres o que te ofereço

Se é com gosto que to estou a dar?


Vá lá, deixa-te de egoísmos banais.

Sou um amigo em quem podes confiar!

Estás triste, tens emoções a mais?

Estou contigo, a mim podes-me contar!


Só não sei porque me abandonaste,

Porque me trataste com tanto desdém?

Porquê? As portas, agora, me fechaste?

Porquê? Eu sempre te tratei bem!


Porquê????

Thursday, April 10, 2008

Amor de mãe

Por acaso também não concordo nada com a afirmação da perda de laços familiares entre os animais caseiros. Uma vez assisti a uma cena ternurenta que vos conto:
A minha mãe vive num prédio alto, onde cresci. Para trás tem um páteo e um pequeno jardim ladeado por um muro com cerca de 20 metros de altura, que separa o nosso de outro edifício mais alto. Estava eu a ver tv quando oiço um miar aflito. Vou à janela e deparo-me com a seguinte cena: um gatinho jovem, que não devia ter mais do que um mês, decidiu aventurar-se muro acima mas, quando se apercebeu da altura, ficou tão aflito que...nem para a frente, nem para trás! Miava baixinho, medroso. Próximo dele estava a sua mãe, aflitíssima por não o conseguir atingir e puxar para terra firme. Miava aflita, segura do perigo que o filhote corria.
Lá vou eu escada abaixo, escada acima, desce muro, trepa outro, até chegar ao pobre bichano que tremia que nem varas verdes. O meu medo era que ele se assustasse e caísse mesmo! Estratégia: um pouquinho de fiambrinho que levei! Chamei-o de mansinho, ele foi chegando ao fiambre e lá o consegui apanhar!
Mas o melhor foi ver a alegria da gata: lambeu-o tanto que parecia que o pobre ía ficar encharcado! E agradeceu-me com o olhar e com um miar mais calmo, enroscando-se às pernas e deixando fazer festas! Lá veio o resto da ninhada e por ali ficaram, certos de que o gatito não iria repetir nova façanha.
Nunca me irei esquecer, até porque alguns vizinhos observavam a cena da janela...lololol!

Sunday, April 6, 2008

História de quatro meninos e uma galinha

Amiguinhos. "Prometido, é devido", por isso aqui vai mais uma história! Estou muito bem instalada, com o amigo Pipi sentado ao meu lado e já posso começar.
Como já vos contei, a nossa velha amiga Preta, teve uma linda ninhada de quatro gatinhos, duas meninas, a Timmy e a Clio e dois meninos,o Goldie e o Júnior, siameses, de lindos olhos azuis e pelagem beije, patinhas , orelhinhas e rabito castanho chocolate, lindos de morrer. O pai era um gatão siamês, que a nossa dona crismou de Garfield, porque tinha uma característica muito engraçada: na casa ao lado, exitia,como é muito costume nestas aldeolas, um pequeno cãozito, que nós nunca vimos, mas sentíamos, porque ladrava muito e coitadito, sempre se lastimava de estar preso numa corrente no pátio da casa, mas sempre que a dona lá lhe deixava comida, aparecia o nosso amigo Garfield, gatão, velho morador da zona, gingão como ele só, a descer o telhado, espreitava bem, olhava com atenção .... e.... zumba! caía em cima do cãozito, que primeiro protestava, depois, gania... e ... nós já sabíamos o que ia acontecer... comia-lhe a comida! Era o máximo!
A Preta começou a criar os seus meninos entre o terreno ao lado da nossa antiga casa e o nosso terraço. Desta forma todos pudemos assitir à educação e treino intensivo que as mamãs gatas dão aos seus pequeninos. Era fantástico vê-los correr, em conjunto, e trepar às árvores, ou saltar nas quatro patitas para agarrar qualquer coisa que a mãe lhes indicava. Era verdadeiramente um trabalho de equipa, que os humanos bem deviam saber apreciar, estimar, e, por que não imitar! Foi neste clima de aprendizagem que um dia, conta a nossa dona, a Preta ao transportar, como todas as mamãs gatas fazem, os seus filhotes, um por um, na boca, para os mudar de local, deixou cair o Júnior ao chão, de uma altura razoável, e o Júnior ficou para sempre com um pequeno defeito numa das patitas traseiras. Pois desde esse dia, a Preta nunca mais deixou de cuidar dele, até ao dia em que partiu. Pensa a nossa dona, que já mais de uma vez comentou esse assunto connosco, que o sentido de responsabilidade dela para com o filhote foi tão forte, que ela sempre o previlegiou a partir desse acontecimento. E ainda dizem, que os laços de maternidade entre os felinos, se desfazem..... O que "eles" inventam!
Estou a perder-me no relato. Retomando. Foi neste clima de aprendizagem que um dia, a dona começou a ouvir um cácácá, cácárácá, cácácá, muito pouco usual e muito, muito aflito. Curiosa, ela foi espreitar para o terreno ao lado, para ver se percebia o que se passava e deparou-se com uma cena fantástica! Espantosa! Em cima de um pequeno arbusto, a menos de um metro do chão, cacarejava aflita, uma galinha! E porquê cacarejava ela tão aflita???? Porque estava literalmente sitiada, cercada pelos nossos pequenos felinos, que se preparavam para mais qualquer coisa! Então... tinham-na embuscado, encurralado e.... se não fosse a dona, havia galinha do vizinho para o jantar!!!!
O trabalho de equipa, quando é bem feito, resulta, ou não????
Foi uma cena inesquecível e a dona sempre gosta de relembrá-la. De vez em quando, lá está ela a contar-nos estas aventuras, e agora que o Belchior não sabe de nada... Lá estou eu a ouvir a repetição, mas gosto sempre muito!
Se não fôr muita maçada, para a próxima, conto-vos a história da serpente e de como a nossa dona travou conhecimento com ela!
Bjinhos, e uma boa noite.... Luna

Monday, March 31, 2008

Sushy Spring


A Primavera está aí!!

Agora é esperar pelos dias mais quentes, porque eu, devo confessar, já ando com o frio pela ponta dos meus pêlos!


Adoro o Sol e o calor!
Sushy

Saturday, March 29, 2008

Só para vos dizer boa-noite!

"A curiosidade matou o gato!"costuma dizer-se.
Mas acho que devemos acrescentar, e fica muito melhor.....
"A curiosidade matou o gato, mas a satisfação trouxe-o de volta à vida!" Luna

Monday, March 24, 2008

Por aqui, o frio bateu à porta!


Olá amigos!

Por incrível que pareça, agora é que chegou o frio e a neve!

Bem, só assim é que se está bem...Auf!

Sunday, March 16, 2008

Já a pensar no Verão!


Amigos, a dona tirou-me esta foto
e diz que até parece que me estou
a preparar para a chegada
do Verão e da praia!


Sushy

Friday, March 14, 2008

"Olhares"

Apesar de ser cão, neste caso cadela, continuo a dizer que que nós Huskys, temos uma "costela", talvez até um bocadinho mais do que isso, de gato.
Por isso, faço minhas as palavras de Lillian Moore :
"Quando os olhos verdes (azuis) de um gato olham para dentro de ti, podes ter a certeza que tudo o que ele disser é verdadeiro". Luna

Em homengem à Timmy

Acabei agora de ler os últimos textos publicados e de deixar alguns comentários e não resisti a continuar por aqui mais um bocadinho.... Hoje, esta história é especialmente dedicada à Sushy porque depois de ver os "olhares" ... e, é claro, também a todos os amigos.
Sushy, vou-te contar a história da Timmy,(a que faço referência no comentário à história do "Gato Zen"), tal e qual a soube pela boca da Preta.
A Timmy era uma gata siamesa nascida debaixo de uma escada, no jardim da casa da nossa dona, ela e os três irmãos, todos siameses, todos filhos da Preta. Como gatinhos fofos e lindos que eram, a nossa dona rápidamente os trouxe para casa, onde a Preta os passou a acompanhar.
A Timmy era de todos a mais arisca, esquivava-se a festas, detestava colo, daí Timmy, de tímida! O nosso, na época, jovem dono, foi conseguindo a pouco e pouco, com muitos mimos daqueles MESMO irresistíveis, conquistar a nossa jovem amiga, que acabou a dormir na cama dele, em conjunto com todos os irmãos, entretanto, com o passar do tempo, ela descobriu que podia dormir sózinha, DENTRO da cama, esgueirava-se lá para dentro, sem ninguém dar por isso e enroscava-se nos pés. Só saía quando a minha dona se levantava - daqui a uns tempos, e se não vos aborrecer muito, vou-vos contar a história deles - entretanto, na mata ao lado da nossa casa, ia prosseguindo o treino efectivo destes novos habitantes do terreno. A Preta encarregava-se, com verdadeiro esmero maternal, de treinar os seus filhotes na corrida em conjunto, na defesa do território, na caça - a propósito, tenho de vos contar a história da galinha!- Vocês já alguma vez assistiram ao treino de gatinhos pela sua progenitora? É um espanto! Quando a mãe sabe o que está a fazer, e não é "mãe de primeira viagem", é vê-los em actividades de grupo, isso mesmo, DE GRUPO! trepar pelos troncos de árvores, caçar, sem matar, apenas pelo prazer da brincadeira que é a caça, o seu primeiro ratito...A Timmy, tal como os irmãos, ia ficando aprimorada. Entretanto, passaram alguns anos, mudámos de casa (já sabem o que aconteceu com a Preta) e ela, que estava habituada a dar a sua voltinha pelas matas ao lado de casa, achou que de facto não valia a pena correr riscos inúteis e sair para a rua. Por vontade própria passou a ficar em casa; tornou-se uma adulta corajosa perante a partida da irmã Clio, que acompanhou sempre e de quem cuidava, com mimos maternais, ao longo da doença.
E passou a acompanhar a nossa dona, agora sem a irmã, sempre que ela tinha de viajar de carro, enrolava-se no banco da frente, que era dela, e semicerrava os olhos com um olhar dengoso, como quem diz "eu adoooro passear sózinha contigo, sem os outros por perto, ficas só para mim". Mas quando regressavam, era vê-la a ir correr contar as novidades! Uma reunião familiar com a Timmy no meio, a contar tudo!
Estas rotinas repetiram-se, por alguns muito bons anos, até ao dia em que descobrimos que a Timmy tinha desenvolvido cancro mamário. Nessa altura eu já estava cá em casa e ainda a conheci. Foi um período longo de quatro anos, e doloroso para todos, com duas operações pelo meio, até ao dia em que ela chamou a minha dona para se despedir e partiu nos braços dela. Está debaixo de uma ávore, na falésia junto ao mar, perto da nossa casa e de vez em quando vamos visitá-la, mas sabemos que o seu espírito bom está sempre connosco.
O Belchior, que não conhece nenhuma destas histórias, está aqui com um ar de espanto como quem diz" mas estás a falar de quem?? eu não sei que é essa Timmy. Tens de me contar mais coisas!"
Espero não ter sido muito maçadora, mas é tão bom recordar.... Luna

Thursday, March 13, 2008

Emmy: um furaCÃO!!!!!!!!

Pois é. Alguns de vós já conhecem as minhas aventuras lá por casa! Costumamos chamar-lhes "Episódios de destruição", já que os objectos sofrem sérias alterações em termos de forma e tamanho!
A Emmy é uma cadela cheia de vida e tem já um ritual diário: cada vez que alguém chega a casa (reparem que estamos ainda de casaco vestido e chaves na mão) salta que nem louca, morde as mangas e vai buscar um dos seus brinquedos preferidos para dar início à brincadeira; lá acalma passado um bocadito mas, se lhe der na telha, desata a correr de língua de fora, entre a casa e o jardim - entra e sai a fazer uns barulhos estranhos e a babar-se - e, pelo caminho, é capaz de apanhar o que estiver ao "focinho de semear"(sejam almofadas da sala ou um chinelo no quanto) para levar consigo nesta jornada maluca!
Achando que não se diverte o suficiente e que os móveis ou outros objectos até precisam de uns retoquesitos, de quando em vez decide que a epopeia deve ir mais além: já destruiu tapetes em bambu comprados há 15 dias, um cadeirão do escritório mais ou menos com o mesmo tempo, uma PSP (Playsation Portable que, para apreciadores, foi como um murro no estômago), um telemóvel com uma semana de existência, umas almofadas do quarto que, apesar de ainda sobreviverem ficaram com uns buraquitos a mais, um casaco de um amigo do dono mais novo que tinha umas pastilhas no bolso que serviram de chamariz e, pelo meio, uns puxadores roídos e umas quinas de uma mesa da sala!
Isto para não falar dos buracos no quintal (relva, adeus!) e os próprios brinquedos esfanicados em menos de um fósforo! LOL!
Apesar disto, todos a adoramos e acabamos por rir com as suas saídas e com os olhinhos de "carneirito mal morto"! Apesar disto, faz-nos tão felizes que não somos capazes de fazer mais do que mandá-la para o quintal 10 minutos (que ela até faz com grado, abanando o rabinho), passados a raspar com as patas na porta para a deixarmos entrar! Apesar disto, logo vem pedir desculpa e dormir ao pé de nós, bem aconchegada! Quem resiste? NINGUÉM!

Sandra e Emmy

Emmy.

Wednesday, March 5, 2008

Os meus olhares....

A pedido do nosso amigo Anúbis que há 2 dias me disse : "Adorava ver os teus olhos", resolvi compilar aqui alguns dos meus olhares!


Olhar penetrante



Olhar esbugalhado

Olhar ensonado



Olhar atento




Olhar de pernas para o ar



O meu olhar bébé



O meu outro olhar bébé




SUSHY



Para as dona da Lucky e do Junior

A história do Gato Zen que aqui coloquei, foi precisamente a pensar nos donos e nas donas que tal como vocês as duas, se viram privados, em determinada altura, deste companhia doce e sempre amiga dos nosso gatinhos.
Gostei muito de saber que gostaram de a ler. Quanto a mim, fiquei muito comovida com as histórias do Junior e da Lucky.


A dona do Sushy

O GATO ZEN


O Homem estava muito triste. Sabia que os dias do Gato estavam contados. O veterinário havia dito que não havia mais nada a fazer, que ele deveria levar o Gato para casa, e deixá-lo o mais confortável possível.


O Homem acariciou o Gato em seu colo e suspirou.


O Gato abriu os olhos, ronronou e olhou para o Homem. Uma lágrima escorreu pela face do Homem e caiu na testa do Gato. O Gato lhe lançou um olhar ligeiramente irritado."Por que você está chorando, Homem?", perguntou. "Porque não suporta a idéia de me perder? Porque acha que nunca vai poder me substituir?"O Homem fez que sim com a cabeça."E para onde acha que eu irei quando deixar você?", o Gato perguntou.O Homem deu de ombros, sem saber o que dizer.


"Feche os olhos, Homem", disse o Gato. O Homem o olhou sem entender bem, mas obedeceu."De que cor são meus olhos, meu pêlo?", o Gato perguntou."Os olhos são dourados e o pêlo é marrom, um marrom intenso e vivo", o Homem respondeu."E em que parte do corpo tenho pêlos mais escuros?", o Gato perguntou."Nas costas, no rabo, nas pernas, no nariz e nas orelhas", disse o Homem."E em que lugares você mais costuma me ver?", perguntou o Gato."Eu vejo você... no parapeito da janela da cozinha, observando os passarinhos... na minha cadeira preferida... na escrivaninha, deitado em cima dos papéis de que eu preciso... no travesseiro ao meu lado, à noite".


O Gato assentiu."Você consegue me ver em todos esses lugares agora, mesmo de olhos fechados?", perguntou."Claro. Vi você neles por muitos anos", o Homem disse."Então, sempre que você quiser me ver, tudo o que precisa fazer é fechar os olhos", disse o Gato."Mas você não vai estar lá de verdade", respondeu o Homem com tristeza.


"Ah, é mesmo?", disse o gato. "Pegue aquele barbante do chão - ali, meu 'brinquedo'".O Homem abriu os olhos, esticou o braço e pegou o barbante. Tinha uns 60 centímetros e o Gato conseguia se divertir com ele por horas e horas."De que ele é feito?", o Gato perguntou."Parece que é de algodão", o Homem disse."Que vem de uma planta?", perguntou o Gato."Sim," disse o Homem."De uma só planta ou de muitas?""De muitos algodoeiros," o Homem respondeu."E seria possível que outras plantas e flores nascessem no mesmo solo do algodoeiro? Uma rosa poderia nascer ao lado do algodão, não?", perguntou o Gato."Sim, acho que seria possível", disse o Homem."E todas as plantas se alimentariam do mesmo solo e da mesma chuva, não é?", o Gato perguntou."Sim", disse o Homem."Então, todas as plantas, a rosa e o algodão, seriam muito parecidas por dentro, mesmo aparentando ser muito diferentes por fora", disse o Gato.


O Homem concordou com a cabeça, mas não conseguia entender o que aquilo tinha a ver com a situação."E então, aquele barbante", disse o Gato, "é o único barbante do mundo feito de algodão?""Não, claro que não", disse o Homem, "foi tirado de um rolo de barbante"."E você sabe onde estão todos os outros pedaços de barbante, e todos os outros rolos?", perguntou o Gato."Não, não sei... seria impossível saber", disse o Homem."Mas mesmo sem saber onde estão, você acredita que eles existem. E mesmo que alguns pedaços de barbante estejam com você, e outros estejam em outros lugares... mesmo que alguns sejam curtos e outros sejam compridos, e mesmo que seu rolo de barbante não seja o único no mundo... você concorda que há uma relação entre todos os barbantes?", o Gato perguntou."Nunca tinha pensado nisso, mas acho que sim, há uma relação", o Homem disse."O que aconteceria se um pedaço de barbante caísse no chão?", perguntou o Gato."Bom... ele ia acabar enterrado, e se decompondo na terra", o Homem disse."Sei", disse o Gato. "E talvez nascesse mais algodão naquele lugar, ou uma rosa"."Pode ser", concordou o Homem."Quer dizer que a rosa no parapeito da janela pode ter alguma relação com o barbante na sua mão, e também com todos os barbantes que você nunca viu", disse o Gato.


O Homem franziu a testa, pensando."Agora pegue uma ponta do barbante em cada mão", instruiu o Gato.O Homem fez o que foi pedido."A ponta na mão esquerda é o meu nascimento, e a na mão direita é minha morte. Agora junte as duas pontas", disse o Gato.O Homem obedeceu."Você formou um círculo contínuo", disse o Gato. "Alguma parte do barbante parece diferente, melhor ou pior que qualquer outra parte dele?"O Homem examinou o barbante e então fez que não com a cabeça."O espaço dentro do círculo parece diferente do espaço fora dele?", o Gato perguntou.De novo, o Homem fez que não com a cabeça, mas ainda não sabia se estava entendendo onde o Gato queria chegar.


"Feche os olhos de novo", disse o Gato. "Agora lamba a mão".O Homem arregalou os olhos, surpreso."Faça o que eu digo", disse o Gato. "Lamba a mão, pense em mim em todos os meus lugares costumeiros, pense em todos os pedaços de barbante, pense no algodão e na rosa, pense em como o interior do círculo não é diferente do exterior".O Homem se sentiu bobo, lambendo a mão, mas obedeceu. Ele descobriu o que um gato deve saber, que lamber uma pata é muito relaxante, e ajuda a pensar mais claramente.


Continuou a lamber, e os cantos da boca começaram a esboçar o primeiro sorriso que ele dava em muitos dias. Esperou que o Gato lhe mandasse parar mas, como este não mandou, abriu os olhos.


Os olhos do Gato estavam fechados. O Homem acariciou o pêlo marrom, quente, mas o Gato havia morrido.O Homem cerrou os olhos com força e as lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto.Viu o Gato no parapeito da janela, na cama, deitado em cima dos papéis importantes. Ele o viu no travesseiro ao seu lado, viu os olhos dourados brilhantes, e o marrom mais escuro no nariz e nas orelhas. Abriu os olhos e, por entre as lágrimas, olhou para a rosa que crescia em um vaso na janela, e depois para o barbante que ainda segurava apertado na mão.


Um dia, não muito depois, tinha um novo Gato no colo. Era uma linda gata malhada... tão diferente do seu querido Gato anterior mas, ao mesmo tempo, tão parecida.



Copyright 2001 by Jim Willis. Todos os direitos reservados.Tradução: Daniela TravagliniCopyright da tradução brasileira © 2003 by Lugano Editora




SUSHY

Tuesday, March 4, 2008

História de uma vidinha santa e de uma estrela a olhar por ela!

Ora bem, seguindo o exemplo da pretinha, gostava que conhecessem a história da Emmy:
O dono trabalha numa rádio local aqui na Guarda e, no ano passado, tiveram a ideia de oferecer umas prendas diferentes para celebrar o Dia dos Namorados (São Valentim, para alguns!LOL!): entre outras coisas giras, um canito da Canil da Guarda! Boa, há que divulgar!
Assim foi: foram lá buscar o dito dois dias antes do evento; veio para minha casa para ser lavado e posto em "condições" para receber os novos donos. Quando cheguei a casa o meu marido disse-me que, lá fora no jardim, dentro da arrecadação e numa caixinha, estava um menino bebé, para eu lavar e embonecar! Bem, não imaginam: dois olhinhos ainda azuis, pelinho branco e castanho, sujo e a cheirar mal mas...lindo! LINDA, descobri! Um miminho! Obedeci às ordens e lavei a menina (Não te afeiçoes!- diziam-me- se ninguém a quiser volta para o Canil!).O dia chegou, eu estava em Lisboa, e as notícias íam correndo do meu para o telemóvel do meu marido.
E ninguém a levou! Que alivio o meu - não O NOSSO - e ela ficou. No Canil abateram a mãe e os irmãos. E ela ficou! Uma estrelinha lá em cima guiou a Emmy para nossa casa, para além de uma morte certa. A Lucky(uma caniche de 9 anos que acabou por morrer em Outubro) recebeu-a bem e passou a ser a outra menina do lar, mais um membro da família! E lá está, uma grandalhona mimada e linda, cheia de energia e mimo! Adorada por todos!
Sandra (dona da Emmy)

Para, quem sabe, mudarmos mentalidades.

Encontrei este pensamento quando assinava mais uma petição, desta feita contra a vergonha que se passa no Canil de Lisboa.

"Olhe no fundo dos olhos de um animal e, por um momento, troque de lugar com ele. A vida dele se tornará tão preciosa quanto a sua e você se tornará tão vulnerável quanto ele. Agora sorria, se você acredita que todos os animais merecem nosso respeito e nossa proteção, pois em determinado ponto eles são nós e nós somos eles." (Philip Ochoa)

Verdade indiscutível, não é?

Sandra e Emmy, com alguma tristeza

Sunday, March 2, 2008

Um pouco da minha vida.

Achei que num espaço denominado "Histórias e Animais" podia caber um pouquinho da minha história. Chamo-me Preta, precisamente porque a minha dona quando me viu a primeira vez, não me encontrou um único pelo branco ou de qualquer outra côr. Verdade que hoje já não é assim. Afinal tenho quase 20 anos, mas ainda sou uma jovem... agora nessa altura, eu não deixava MESMO que me vissem a barrigota, que era o único lugar com uma manchinha branquinha! Sou a matriarca desta família, constituída actualmente por 5 gatos, todos eles com uma história e dois cães, "aquisições" recentes a que nos tivemos de ambientar. Mas foi fácil! Eles são amorosos e muito parecidos connosco, até têm jeito de gatos e para gatos. Mas, vamos lá voltar ao que interessa. Comecei a frequentar a casa dos meus donos quando começou a aparecer lá pelo terraço, um pratito com umas coisinhas óptimas para comer, eu vivia pelos telhados, e comia do que apanhava! Uma vez cacei mesmo um belo ratito, que levei de presente à minha dona e como a ela não lhe apetecia.... eu levei-o para o meu prato e comi-o ( só sobrou mesmo o rabito! A minha dona fez fotos!) Bom, mas entretanto, nasceram os meus meninos... 4 filhotinhos lindos, que ela me ajudou a criar, com muitos piresinhos de leite e papinha de nestum... já partiram todos, a Clio e a Timmy fizeram a minha dona ficar de rastos quando foram embora, eu sei, elas eram AS COMPANHEIRAS de todas as horas, boas e más! Primeiro a Clio e mais recente a Timmy.
Eu fui sempre mais independente, continuei sempre a passear pelos telhados vizinhos, só entrava de vez em quando lá em casa, nunca gostei muito, a não ser no Inverno, até ao dia em que os meus donos tiveram de se mudar. Nesse dia, o meu dono chegou à nossa casa, com um carro bem barulhento (era a diesel, dizem eles) e levou todos os meus companheiros e os meus filhotes lá para dentro, nesse altura o nosso clã era de 10, só faltava eu, e o meu dono muito preocupado, dizia-me "!Preta, tu vens?... como vai ser? nunca andaste de carro... como é que eu te vou levar? Tu nem gostas de ser agarrada!" Bom... resolvi entrar sem ajuda, sózinha e pelo meu pé, dentro daquela coisa dos infernos, barulhenta até ao impossível! Eu ia lá ficar sem eles.... O meu dono ficou "com o queixo caído"! Só dizia "não é possível!" Até hoje! Mas ainda tenho outras para vos contar e como esta já vai longa..... Fica para a próxima. Espero não ter sido "uma grande seca" A Luna e o Belchior já estão aqui a dormir ao meu lado! Até ao próximo episódio. Turrinhas da Preta ( a mais velha dos Von Gatt, ou será Von Trapp? já não sei como lhe chamaram...)

Friday, February 29, 2008

O ronron do gatinho

O gato é uma maquininha
que a natureza inventou;
tem pêlo, bigode, unhas
e dentro tem um motor.

Mas um motor diferente
desses que tem nos bonecos
porque o motor do gato
não é um motor eléctrico.

É um motor afectivo
que bate em seu coração
por isso faz ronron
para mostrar gratidão.

No passado se dizia
que esse ronron tão doce
era causa de alergia
pra quem sofria de tosse.

Tudo bobagem, despeito,
calúnias contra o bichinho:
esse ronron em seu peito
não é doença - é carinho.

Ferreira Gullar

Xuxa

Bons amigos!


Olá! Estreio-me hoje aqui no blog com uma imagem que achei um amor!

No fundo, traduz o sentimento que existe entre nós que estamos a construir este sítio.


Bianca

Thursday, February 28, 2008

Não é um anjo

O pequeno filhote e o cão mais velho estavam deitados à sombra, sobre a grama verde, observando os reencontros. Às vezes um homem, às vezes uma mulher, às vezes uma família inteira se aproximava da Ponte do Arco-Íris, era recebida por seus animais de estimação com muita festa e eles cruzavam juntos a ponte.

O filhotinho cutucou o cão mais velho: "Olha lá! Tem alguma coisa maravilhosa acontecendo!" O cão mais velho se levantou e latiu: "Rápido! Vamos até a entrada da ponte!""Mas aquele não é o meu dono", choramingou o filhotinho; mas ele obedeceu.Milhares de animais de estimação correram em direção àquela pessoa vestida de branco que caminhava em direção à ponte.

Conforme aquela pessoa iluminada passava por cada animal, o animal fazia uma reverência com a cabeça em sinal de amor e respeito. A pessoa finalmente aproximou-se da ponte, onde foi recebida por uma multidão de animais que lhe faziam muita festa. Juntos, eles atravessaram a ponte e desapareceram.

O filhotinho ainda estava atônito: "Aquilo era um anjo?", perguntou baixinho. "Não, filho", respondeu o cão mais velho. "Aquilo era MAIS do que um anjo. Era uma pessoa que trabalhava em um abrigo de animais."

Autor- Anónimo

Olá amigos encontrei esta pequena história e quis compartilhá-la com vocês.
Do vosso amigo Topsius
Pelos vistos, sou a única que caça mesmo com cão (LOL!) mas que, em tempos, teve uma companhia felina em casa-uma bichana siamesa chamada Pitufa (ainda éramos crianças!).Tenho belas recordações dela e, por isso mesmo, decidi fazer um poema (não sou poetisa, mas tenho a mania!) dedicado a todos estes meninos de bigodes no ar e ronronar ternurento!

You're intelligent and very smart.
You have graciousness in your paws.
You speak with tender voice, heart,
You have the world as your own cause.

With your eyes you can see the future.
You predict great adventures, tales!
You lead the way as a precious treasure
That's why they say you have seven lives!!!!!

Pronto, acho que faz justiça!
(Sandra Manso - dona da Emmy)

Wednesday, February 27, 2008

The Tiger----William Blake

Tiger,tiger burning bright
In the forest of the night
What immortl hand or eye
Could frame the fearful symmetry?

In what distant deeps or skies
Burnt the fire of thine eyes?
On what wings dare he aspire?
What the hand dare seize the fire?

And what shoulder and what art
Could twist the sinews of the heart?
And when thy heart began to beat,
What dread hand and what dread feet?

What the hammer?What the chain?
In what furnace was thy brain?
What the anvil?What dread grasp
Dare its deadly terrors clasp?

When the starts threw down their spears,
And water'd heaven with their tears,
Did he smile his work to see?
Did he who made the lamb make thee?

Tiger,tiger,burning bright
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Dare frame thy fearful sy mmetry



CÉSAR

Apesar de achar a poesia de W.Blake um tanto ou quanto «pesada»,gosto muito deste poema.
tigers

Ode ao Gato por Artur da Távola

"Bichos polémicos sem o querer, porque sábios, mas inquietantes, talvez por isso.

Nada é mais incómodo que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece.

O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias do amor. Só as saudáveis.

Lembrei, então, de dizer, dos gatos, o que a observação de alguns anos me deu. Quem sabe, talvez, ocorra o milagre de iluminar um coração a eles fechado? Quem sabe, entendendo-os melhor, estabelece-se um grau de compreensão, uma possibilidade de luz e vida onde há ódio e temor? Quem sabe São Francisco de Assis não está por trás do Mago Merlin, soprando-me o artigo?

Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança a valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Ele só aceita uma relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de arrogante, egoísta, safado, espertalhão ou falso.

"Falso", porque não aceita a nossa falsidade com ele e só admite afecto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e ele o dá se quiser.

O gato devolve ao homem a exacta medida da relação que dele parte. Sábio, é espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Ele conhece o segredo da não-acção que não é inacção. Nada pede a quem não o quer.

Exigente com quem ama, mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor, mas se lhe dá, então ele exige.

Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente,é capaz de amar muito. Discretamente, porém sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano mas se comporta como um lorde inglês.

(...)

O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós). Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, ele se afasta. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.

(...)

O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato!

Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos em todos os músculos, preparando-os para a acção imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo ( quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo.

O gato sai do sono para o máximo de acção, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo.


Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones.

Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências.

O gato é uma chance de interiorização e sabedoria posta pelo mistério à disposição do homem."



SUSHY

A minha primeira entrada...


Olá! Este é o meu primeiro post aqui no blog!Espero que seja o primeiro de muitos! Fico muito feliz por termos agora um sítio só nosso onde podemos vir aqui dizer o que sentimos e o que pensamos.

Sushy

A poesia de E.E. Cummings

Cummings é um ícone da poesia moderna americana. Fascinam-me os seus escritos em que estão presentes o intervencionismo, o quotidiano, o amor, o erotismo a par de uma fantástica sensibilidade. Há um toque felino na sua obra que me faz arrepiar. Leiam o poema "may I feel said he" (basta introduzir esta pequena frase no motor de busca) e digam-me o que acham. Encontrei por acaso um amiguinho que partilha o meus gostos e os consegue mesmo transmitir. O poema que ele declama tem por título "Let's live suddenly". Aí vai.

Let’s live suddenly without thinking

under honest trees,
a stream
does.the brain of cleverly-crinkling
-water pursues the angry dream
of the shore. By midnight,
a moon
scratches the skin of the organised hills

an edged nothing begins to prune

let’s live like the light that kills
and let’s as silence,
because Whirl’s after all:
(after me)love,and after you.
I occasionally feel vague how
vague idon’t know tenuous Now-
spears and The Then-arrows making do
our mouths something red,something tall



Anúbis

Tuesday, February 26, 2008

"Cão como nós" Manuel Alegre

"(Sim, cão, eu sei que é difícil, não só para ti mas para aqueles de quem mais gosto, não posso fazer nada, não estou a ouvir, ou estou a ouvir outras vozes, estou e não estou, mas é por isso que te pressinto e sei que estás aí.....)"
É assim que nos posicionamos no mundo, estamos aí! não falhamos! Sempre que precisam de nós, mesmo sem precisarem, nós também pressentimos... a alegria, a tristeza , as "outras vozes".... e estamos aí! Não falhamos!
Permiti-me este pequeno comentário, porque apesar da independência que nos caracteriza, Cães e Gatos, a uns mais do que a outros, sempre mantemos essa porta aberta ao sentir dos sentimentos. E... estamos aí! Não falhamos nunca aos nossos amigos, porque a nossa amizade é genuína!
Para todos vós, meus muito queridos amigos, uma Noite Feliz, uma Noite de Paz! Luna e Belchior, acompanhados da restante família, os gatos, Preta, Nina, Bolinha, Tico e Peter (para a família o Pipi). Já parecemos a família Von Trapp!!!!

Monday, February 25, 2008

Pensando em ti Bully

Hoje é dia de suspirar,
de desejar ter asas,
de desejar que o mundo pare de girar.
Hoje é dia de abrir as janelas da alma
e de ler contos de fadas.
Hoje meu amigo.
É dia de sentir saudades tuas.

O Início das Múltiplas Rimas

No início do nosso grupo "Múltiplas Rimas", escrevi dois "poemas", (que os poetas me perdoem), que tomo a liberdade de publicar aqui.

Image Hosted by ImageShack.us
By magicways at 2008-02-25

O Gato sonha...

O gato sonha com o vento,

a àrvore, o sol, o pensamento

do humano companheiro,

do gato ninguém é dono

Ele dá-se ao abandono

De quem o amar "Primeiro"

Anúbis



A Perspectiva


Era um vestido negro, esvoaçante, provocante,

todo ele feito de seda pura, tule e organdim.

Veio enredar-se nas minhas unhas de rompante,

e eu fui esconder-me debaixo do coxim...


Anúbis

Amigos

Esta é a minha primeira entrada num blog:) Desculpem a demora mas tenho tido muito trabalho. Para me estrear, T.S.Elliot, mas para a próxima é algo da minha autoria. Beijos para todos vós.

Cats - T.S.Elliot


The Naming of Cats
The Naming of Cats is a difficult matter,
It isn't just one of your holiday games;
You may think at first I'm as mad as a hatter
When I tell you, a cat must have THREE DIFFERENT NAMES.
First of all, there's the name that the family use daily,
Such as Peter, Augustus, Alonzo or James,
Such as Victor or Jonathan, or George or Bill Bailey -
All of them sensible everyday names.
There are fancier names if you think they sound sweeter,
Some for the gentlemen, some for the dames:
Such as Plato, Admetus, Electra, Demeter - But all of them sensible everyday names.
But I tell you, a cat needs a name that's particular,
A name that's peculiar, and more dignified,
Else how can he keep up his tail perpendicular,
Or spread out his whiskers, or cherish his pride?
Of names of this kind, I can give you a quorum,
Such as Munkustrap, Quaxo, or Coricopat,
Such as Bombalurina, or else Jellylorum -
Names that never belong to more than one cat.
But above and beyond there's still one name left over,
And that is the name that you never will guess;
The name that no human research can discover -
But THE CAT HIMSELF KNOWS, and will never confess.
When you notice a cat in profound meditation,
The reason, I tell you, is always the same:
His mind is engaged in a rapt contemplation
Of the thought, of the thought, of the thought of his name:
His ineffable effable
Effanineffable
Deep and inscrutable singular

Name. T. S. Elliot, “Old Possum's Book of Practical Cats”


Absolutos, plenos, únicos, independentes e visceralmente higiênicos, eles também sabem ser afáveis, mas sempre com distinção e nobreza.

xuxa

O gato e o sol------Maurice Carême

O gato abriu os olhos
O sol neles entrou
O gato fechou os olhos,
O sol neles ficou.

É por isso que ao serão,
Quando o gato acorda,
Vejo na escuridão
Dois pedaços de sol.
Frederico

Ode ao gato

Os animais foram
imperfeitos,
compridos de rabo, tristes
de cabeça.
Pouco a pouco se foram
compondo,
fazendo-se paisagem,
adquirindo pintas, graça, vôo.
O gato,
só o gato
apareceu completo
e orgulhoso:
nasceu completamente terminado,
anda sozinho e sabe o que quer.

O homem quer ser peixe e pássaro
a serpente quisera ter asas,
o cachorro é um leão desorientado,
o engenheiro quer ser poeta,
a mosca estuda para andorinha,
o poeta trata de imitar a mosca,
mas o gato
quer ser só gato
e todo gato é gato
do bigode ao rabo,
do pressentimento à ratazana viva,
da noite até os seus olhos de ouro.

Não há unidade
como ele,
não tem
a lua nem a flor
tal contextura:
é uma coisa só
como o sol ou o topázio,
e a elástica linha em seu contorno
firme e subtil é como
a linha da proa
de uma nave.
Os seus olhos amarelos
deixaram uma só
ranhura
para jogar as moedas da noite.

Oh pequeno
imperador sem orbe,
conquistador sem pátria
mínimo tigre de salão, nupcial
sultão do céu
das telhas eróticas,
o vento do amor
na intempérie
reclamas
quando passa
e pousas
quatro pés delicados
no solo,
cheirando,
desconfiando
de todo o terrestre,
porque tudo
é imundo
para o imaculado pé do gato.

Oh fera independente
da casa, arrogante
vestígio da noite,
preguiçoso, ginástico
e alheio,
profundissimo gato,
polícia secreta
dos quartos,
insígnia
de um
desaparecido veludo,
certamente não há
enigma
na tua maneira,
talvez não sejas mistério,
todo o mundo sabe de ti e pertence
ao habitante menos misterioso,
talvez todos se acreditem donos,
proprietários, tios
de gatos, companheiros,
colegas,
discípulos ou amigos
do seu gato.

Eu não.
Eu não subscrevo.
Eu não conheço o gato.
Tudo sei, a vida e seu arquipélago,
o mar e a cidade incalculável,
a botânica
o gineceu com seus extravios,
o pôr e o menos da matemática,
os funis vulcânicos do mundo,
a casaca irreal do crocodilo,
a bondade ignorada do bombeiro,
a atavismo azul do sacerdote,
mas não posso decifrar um gato.
Minha razão resvalou na sua indiferença,
os seus olhos tem números de ouro.


Pablo Neruda
(Navegaciones y Regresos, 1959)

Xuxa

Os dois gatos

Dois bichanos se encontraram
Sobre uma trapeira um dia:
(Creio que não foi no tempo
da amorosa gritaria).

De um deles todo o conchego
Era dormir no borralho;
O outro em leito de senhora
Tinha mimoso agasalho.

Ao primeiro o dono humilde
Espinhas apenas dava;
Com esquisitos manjares
O segundo se engordava.

Miou, e lambeu-o aquele
Por o ver da sua casta;
Eis que o brutinho orgulhoso
De si com desdém o afasta.

Aguda unha vibrando
Lhe diz: "Gato vil e pobre,
Tens semelhante ousadia
comigo, opulento, e nobre?

Cuidas que sou como tu?
Asneirão, quanto te enganas!
Entendes que me sustento
De espinhas, ou barbatanas?

Logro tudo o que desejo,
Dão-me de comer na mão;
Tu lazeras, e dormimos
Eu na cama, e tu no chão.

Poderás dizer-me a isto
que nunca te conheci;
Mas para ver que não minto
Basta-me olhar para ti."

"Ui! (responde-lhe o gatorro,
Mostrando um ar de estranheza)
És mais que eu? Que distinção
pôs em nós a Natureza?

Tens mais valor? Eis aqui
a ocasião de o provar."
"Nada (acode o cavalheiro)
Eu não costumo brigar."

"Então (torna-lhe enfadado
o nosso vilão ruim)
Se tu não és mais valente,
em que és sup'rior a mim?

Tu não mias?" - "Mio." - "E sentes
gosto em pilhar algum rato?"
"Sim." - "E o comes?" - "Oh! se como!..."
"Logo não passa de um gato.

Abate, pois esse orgulho,
intratável criatura:
Não tens mais nobreza que eu;
O que tens é mais ventura."

Bocage

in BOCAGE poemas, editora Nova Fronteira S/A, 1987


Xuxa

A ti, por quem és.

Olhas para mim e reconheces
Que sou a tua melhor amiga.
Confias plenamente, enlouqueces;
Enches o mundo de pura energia.

(...)
Um chinelo é um gigante malvado,
Merece mordidelas e fortes puxões;
Um osso é petisco adorado, dourado
Qual iguaria, alimento de fiéis heróis!

Caminhas a meu lado, tal qual guarda
A defender o seu nobre castelo!
Lanças-te em guerras de pata e baba
Atacas quem chega, abanas cauda e pêlo!

(...)
Sei bem que nunca me vais faltar
Tal como eu sei que não te vou trair!
Somos uma família, um clã, um altar
Que não abala e nunca vai cair!

Fazes asneiras? Claro, é mesmo assim!
Tens a vida dentro de ti a borbulhar!
Eu também as faço, algumas sem fim
E não é por isso que deixo de lutar!

(...)
A ti, por quem és, deixo este aviso:
És tudo para mim, um complemento.
És o refúgui de mil desejos, o sorriso
Sem o qual o mundo é um lamento!

Sandra Manso (para a Emmy, a minha melhor amiga)

Felinos na noite

Felinos na noite
pelos móveis pelo chão
ronronando felina satisfação
contaminando o ambiente
com carinho pêlos e sofisticação
de raça ou de rua
seres da madrugada
sinistros ou fofinhos
longilíneos ou pequeninos
gatos
Passeando pela casa
madrugando em meu colo.

Li Christiane

Xuxa

Friday, February 22, 2008

O Ronron e as Tartarugas

Era uma vez...

Há muitos, muitos anos, pelo menos na minha perspectiva, vivia com a vóvó e os filhotes dela um gatinho igualzinho a mim, chamado Ronron. As crianças que sempre adoraram animais, tinham para além do Ronron um peixinho chamado Fígaro (peixe com nome de gato, humpfffff), um simpático casal de tartaruguinhas do amazonas, a Rita e o Carlinhos e uma rola a Guida, que todos os dias andava à solta desde que houvesse gente em casa, roubava descaradamente comida dos pratos dos donos mais pequenos desafiava o Ronron enquanto sentia as costas quentes, mas que para seu próprio bem à noite ia dormir para a gaiola, imagine-se lá porquê!

Mas, nestas histórias há sempre um mas, a Rita e o Carlinhos que eram sossegadíssimos enquanto estavam pessoas em casa, quando se apanhavam sózinhos subiam a borda do aquário que de facto não era muito alta, e desapareciam! Isto uma vez um outra vez outro e por vezes os dois. Então lá andava toda a gente a meter o nariz debaixo das camas e móveis até os encontrar aninhadissimos num sítio qualquer. Mas a vóvó achava estas digressões turísticas despropositadas até porque nunca se tinha dado conta que eles fossem muito amigos de viajar.

Bem, um belo dia, ao apanhar do chão a Ritinha a vóvó constactou que na barriguita dela se encontravam umas marcas estranhíssimas! Tão estranhas , tão estranhas que podiam perfeitamente ser o molde da dentadura de um felino (sobretudo das presas), imaginem lá o absurdo!

E a partir daí prometeu de si para si vigiar disfarçadamente o tigre doméstico. Não foi preciso muito tempo para o apanhar a meter a delicada patinha dentro do aquário e tentar fazer rebolar cá para fora os pobres bichinhos. Pois se eles até pareciam assim uma meia bolinha...eram tão engraçados para ele poder brincar! E aquela marca não era uma dentada ostensiva, tinha sido resultado de uma forma de transporte cujo veículo provavelmente tinha falta de amortecedores.

Claro está que o aquário mudou de lugar. O Ronron começou a aprender que aquelas coisas engraçadas não eram bolinhas, eram bichinhos e eram amigos. Que não se fazia mal, etc, etc...

Todos os dias à noite antes das crianças irem dormir a vóvó conversava com elas àcerca da escola, das novidades do dia e brincava um pouco também. O Ronron assistia sempre a esses eventos deitado numa das camas, esperando pacientemente para se poder meter dentro de uma delas. Então numa dessas reuniões a vóvó resolveu ter mais uma atitude pedagógica e de dedo em riste e com a outra mão exibindo uma das tartaruguinhas mesmo perto do focinho do Ronron preparava-se para lhe fazer mais uma das suas prelecções. A vóvó diz que nesse momento sentiu o que a Ritinha pensou: - É agora, meu malandro, vais pagá-las todas, oh! Se vais!. E sem que ninguém esperasse, a nossa amiguinha abriu uma enormérrima boca, que cravou com toda a alma numa das orelhas do Ronron, ficando pendurada, qual “brinquinho”, do apêndice auricular do nosso amigo gato. A estupefacção foi de tal ordem que no primeiro momento penso que toda a gente pestanejou para poder interiorizar o acontecimento. Claro está que imediatamente de seguida a gargalhada foi geral. O nosso amiguinho bem abanava a cabeça na vã tentativa de ser ver livre daquele incómodo, mas a Ritinha estava apostada em dar-lhe uma lição memorável. E foi a vóvó que cuidadosamente abriu as mandíbulas da bichinha, e libertou o Ronron que curiosamente nem sequer bufou, tais deviam ser os problemas de consciência. Foi remédio santo. A partir desse dia o respeitável casal de quelónios passou a ser olhado com o maior respeito pelo felino da casa. Mas quem assistiu a esta cena jamais a esquecerá e ainda hoje é motivo de risada sempre que os manos se juntam. Aqui para nós, estou felicíssimo que não existam essas maravilhas aqui em casa. É que para ser honesto, eu não sei se resistia...

Anúbis

Wednesday, February 20, 2008

Regras de etiqueta para gatos inexperientes--autor desconhecido

1-Se você tiver que vomitar,pule rápidamente no sofá.Se o sofá estiver longe demais,procure um bom tapete.
2-Determine logo qual é a visita que detesta gatos,e sente no colo dela durante toda a noitada.Ela não terá coragem de empurrá-lo para o chão e pode ser que até venha a dizer«Gatinho bonito».Se você estiver com bafo de comida de gato,melhor ainda.
3-Para sentar no colo ou se esfregar em perna de gente usando calça comprida,escolha,de preferência,cores contrastantes com as suas.
4-Acompanhe sempre as visitas que vão ao banheiro.Não é necessário fazer nada.Basta sentar e ficar olhando.
5-Trate as visitas que digam«Adoro gatos!» com total desprezo,e esteja pronto a unhar suas meias ou,eventualmente,morder seus calcanhares.
6-Não permita portas fechadas em cômodo algum.Para abrir uma porta apoi-se nas patas traseiras e bata nela com toda força que tiver nas dianteiras.Quando a porta for finalmente aberta para você,não é necessário usá-la;você pode mudar de ideia tranquilamente.Quando você ordenar a abertura de uma porta que dê para fora,para exactamente no meio do caminho,entre a porta e o vão,e aproveite para pensar sobre diversas coisas.Isso é particularmente importante em noites muito frias,e em épocas de mosquitos.
7-Se uma pessoa estiver ocupada e outra à toa,fique com a ocupada.Se alguém estiver lendo,chegue bem perto e dê um jeitinho de meter o focinho entre o livro e a cara da pessoa.Desconsidere isso em casos de leitores que abrem livros e jornais em cima da mesa;aí,basta deitar em cima do que estiver sendo lido.
8-Se algum dia encontrar uma senhora tricotando,suba no colo dela e deite.De repente,estique a pata e,como quem não quer nada,dê um bom tranco nas agulhas.Observe os acontecimentos:isso se chama perder o fio à meada,e a senhora tentará atrair sua atenção para outras partes da casa.Ignore-a.
9-Quando encontrar alguém fazendo o dever de casa,sente-se na folha de papel que estiver sendo trabalhada.Depois de ter sido removido de lá pela terceira vez,vá para outro canto da mesa e empurre tudo que se mexa:lápis,cola tesoura e o que mais houver.
10-Durma bem durante o dia para estar novo em folha,e pronto para brincadeiras entre as 2 e 4 da manhã.Se seu humano trabalhar durante a noite,modifique seus hábitos de sono para poder estar com a corda toda entre as 10h e o meio-dia.


César
---Pensando bem,eu até sigo muitas destas regras,Sou tão bem educado!!Lol.

(Isto foi tirado de um site brasileiro e optei por não «traduzir»

O Gato-Nuno Júdice

Um gato,em casa sózinho,sobe
à janela para que,da rua, o vejam.

O sol bate nos vidros e
aquece o gato que,imóvel,
parece um objecto.

Fica assim para que o
invejem-indiferente
mesmo que o chamem.

Por não sei que previlégio,
os gatos conhecem a
eternidade.

César

Monday, February 18, 2008

How many dogs does it take to change a light bulb?

Amiguinhos, vim diversas vezes até ao blog que foi criado para nós e parece que está tudo com vergonha de começar. Assim, resolvi tomar a dianteira e espero que este seja o primeiro passo para futuras e esperadas intervenções.
Já vos tinha anteriormente falado de um grande amigo Sir Wilmott, na foto, que infelizmente já partiu e deixou inconsoláveis os seus donos e o amigo de folguedos "Bond" e me deixou a mim fiel depositário de 2 histórias, se assim lhes podemos chamar. Uma delas, "Dog's Plea", já tive o prazer de partilhar convosco no Club das "Múltiplas Rimas" . A que se segue tem um fino humor Inglês, país de origem de Sir Wilmott. E como o meu senso de humor é também apurado, aí vai a dita "história", para gáudio dos nossos amigos gatinhos. Espero que gostem.

How many dogs does it take to change a light bulb?

DEPENDS ON THE DOG:

Golden Retriever - The sun is shining, the day is young, we've got our whole lives ahead of us and you're inside worrying about that stupid burned out bulb.

Border Collie - Just one. And then I'll replace any wiring that's not up to code and repaint the wall where you scuffed it in the dark, before moving on to the plumbing.


Dachshund - You know I can't reach that lamp!


Boxer - Who cares? I can play with my squeaky toy in the dark.


Labrador - Oh, me, me!!!!!! Pleeeeeeeeeeze let me change the light bulb! Can I? Can I? Huh? Huh? Huh? Can I? Pleeeeeeze, please, please, please pick me!


German Shepherd - I'll change it as soon as I've led everyone from the dark room, made sure no one was hurt, checked to make sure I haven't missed any, and made one more perimeter patrol to see that no one has tried to take advantage of the dark situation.


Jack Russell - I'll just pop it in while I'm bouncing off the walls and furniture.

Old English Sheep Dog - Light bulb? I don't see a light bulb, I don't see a lamp. Where am I? Where are you?


Cocker Spaniel - Why change it? If I pee on the carpet in the dark, I won't get caught till you step in it.


Chihuahua - Yo quiero Taco Bulb.


Pointer - I see it, there it is, there it is ..... right there......


Greyhound - It isn't moving..... Who cares?


Australian Shepherd - First, let me put all the light bulbs in a little circle.


Poodle - I'll just blow in the Border Collie's ear and he'll do it. By the time he finishes rewiring the house, my nails will be dry.


THE PARROT - Shhhh! Now that it's dark, it’s my nap time.


THE CAT - Dogs do not change light bulbs. People change light bulbs. So, the real question is: How long will it be before I can expect some light, some dinner and a massage?


ALL OF WHICH PROVES, ONCE AGAIN, THAT WHILE DOGS HAVE MASTERS

...........CATS HAVE STAFF.


I hope you have fun....