Monday, March 31, 2008

Sushy Spring


A Primavera está aí!!

Agora é esperar pelos dias mais quentes, porque eu, devo confessar, já ando com o frio pela ponta dos meus pêlos!


Adoro o Sol e o calor!
Sushy

Saturday, March 29, 2008

Só para vos dizer boa-noite!

"A curiosidade matou o gato!"costuma dizer-se.
Mas acho que devemos acrescentar, e fica muito melhor.....
"A curiosidade matou o gato, mas a satisfação trouxe-o de volta à vida!" Luna

Monday, March 24, 2008

Por aqui, o frio bateu à porta!


Olá amigos!

Por incrível que pareça, agora é que chegou o frio e a neve!

Bem, só assim é que se está bem...Auf!

Sunday, March 16, 2008

Já a pensar no Verão!


Amigos, a dona tirou-me esta foto
e diz que até parece que me estou
a preparar para a chegada
do Verão e da praia!


Sushy

Friday, March 14, 2008

"Olhares"

Apesar de ser cão, neste caso cadela, continuo a dizer que que nós Huskys, temos uma "costela", talvez até um bocadinho mais do que isso, de gato.
Por isso, faço minhas as palavras de Lillian Moore :
"Quando os olhos verdes (azuis) de um gato olham para dentro de ti, podes ter a certeza que tudo o que ele disser é verdadeiro". Luna

Em homengem à Timmy

Acabei agora de ler os últimos textos publicados e de deixar alguns comentários e não resisti a continuar por aqui mais um bocadinho.... Hoje, esta história é especialmente dedicada à Sushy porque depois de ver os "olhares" ... e, é claro, também a todos os amigos.
Sushy, vou-te contar a história da Timmy,(a que faço referência no comentário à história do "Gato Zen"), tal e qual a soube pela boca da Preta.
A Timmy era uma gata siamesa nascida debaixo de uma escada, no jardim da casa da nossa dona, ela e os três irmãos, todos siameses, todos filhos da Preta. Como gatinhos fofos e lindos que eram, a nossa dona rápidamente os trouxe para casa, onde a Preta os passou a acompanhar.
A Timmy era de todos a mais arisca, esquivava-se a festas, detestava colo, daí Timmy, de tímida! O nosso, na época, jovem dono, foi conseguindo a pouco e pouco, com muitos mimos daqueles MESMO irresistíveis, conquistar a nossa jovem amiga, que acabou a dormir na cama dele, em conjunto com todos os irmãos, entretanto, com o passar do tempo, ela descobriu que podia dormir sózinha, DENTRO da cama, esgueirava-se lá para dentro, sem ninguém dar por isso e enroscava-se nos pés. Só saía quando a minha dona se levantava - daqui a uns tempos, e se não vos aborrecer muito, vou-vos contar a história deles - entretanto, na mata ao lado da nossa casa, ia prosseguindo o treino efectivo destes novos habitantes do terreno. A Preta encarregava-se, com verdadeiro esmero maternal, de treinar os seus filhotes na corrida em conjunto, na defesa do território, na caça - a propósito, tenho de vos contar a história da galinha!- Vocês já alguma vez assistiram ao treino de gatinhos pela sua progenitora? É um espanto! Quando a mãe sabe o que está a fazer, e não é "mãe de primeira viagem", é vê-los em actividades de grupo, isso mesmo, DE GRUPO! trepar pelos troncos de árvores, caçar, sem matar, apenas pelo prazer da brincadeira que é a caça, o seu primeiro ratito...A Timmy, tal como os irmãos, ia ficando aprimorada. Entretanto, passaram alguns anos, mudámos de casa (já sabem o que aconteceu com a Preta) e ela, que estava habituada a dar a sua voltinha pelas matas ao lado de casa, achou que de facto não valia a pena correr riscos inúteis e sair para a rua. Por vontade própria passou a ficar em casa; tornou-se uma adulta corajosa perante a partida da irmã Clio, que acompanhou sempre e de quem cuidava, com mimos maternais, ao longo da doença.
E passou a acompanhar a nossa dona, agora sem a irmã, sempre que ela tinha de viajar de carro, enrolava-se no banco da frente, que era dela, e semicerrava os olhos com um olhar dengoso, como quem diz "eu adoooro passear sózinha contigo, sem os outros por perto, ficas só para mim". Mas quando regressavam, era vê-la a ir correr contar as novidades! Uma reunião familiar com a Timmy no meio, a contar tudo!
Estas rotinas repetiram-se, por alguns muito bons anos, até ao dia em que descobrimos que a Timmy tinha desenvolvido cancro mamário. Nessa altura eu já estava cá em casa e ainda a conheci. Foi um período longo de quatro anos, e doloroso para todos, com duas operações pelo meio, até ao dia em que ela chamou a minha dona para se despedir e partiu nos braços dela. Está debaixo de uma ávore, na falésia junto ao mar, perto da nossa casa e de vez em quando vamos visitá-la, mas sabemos que o seu espírito bom está sempre connosco.
O Belchior, que não conhece nenhuma destas histórias, está aqui com um ar de espanto como quem diz" mas estás a falar de quem?? eu não sei que é essa Timmy. Tens de me contar mais coisas!"
Espero não ter sido muito maçadora, mas é tão bom recordar.... Luna

Thursday, March 13, 2008

Emmy: um furaCÃO!!!!!!!!

Pois é. Alguns de vós já conhecem as minhas aventuras lá por casa! Costumamos chamar-lhes "Episódios de destruição", já que os objectos sofrem sérias alterações em termos de forma e tamanho!
A Emmy é uma cadela cheia de vida e tem já um ritual diário: cada vez que alguém chega a casa (reparem que estamos ainda de casaco vestido e chaves na mão) salta que nem louca, morde as mangas e vai buscar um dos seus brinquedos preferidos para dar início à brincadeira; lá acalma passado um bocadito mas, se lhe der na telha, desata a correr de língua de fora, entre a casa e o jardim - entra e sai a fazer uns barulhos estranhos e a babar-se - e, pelo caminho, é capaz de apanhar o que estiver ao "focinho de semear"(sejam almofadas da sala ou um chinelo no quanto) para levar consigo nesta jornada maluca!
Achando que não se diverte o suficiente e que os móveis ou outros objectos até precisam de uns retoquesitos, de quando em vez decide que a epopeia deve ir mais além: já destruiu tapetes em bambu comprados há 15 dias, um cadeirão do escritório mais ou menos com o mesmo tempo, uma PSP (Playsation Portable que, para apreciadores, foi como um murro no estômago), um telemóvel com uma semana de existência, umas almofadas do quarto que, apesar de ainda sobreviverem ficaram com uns buraquitos a mais, um casaco de um amigo do dono mais novo que tinha umas pastilhas no bolso que serviram de chamariz e, pelo meio, uns puxadores roídos e umas quinas de uma mesa da sala!
Isto para não falar dos buracos no quintal (relva, adeus!) e os próprios brinquedos esfanicados em menos de um fósforo! LOL!
Apesar disto, todos a adoramos e acabamos por rir com as suas saídas e com os olhinhos de "carneirito mal morto"! Apesar disto, faz-nos tão felizes que não somos capazes de fazer mais do que mandá-la para o quintal 10 minutos (que ela até faz com grado, abanando o rabinho), passados a raspar com as patas na porta para a deixarmos entrar! Apesar disto, logo vem pedir desculpa e dormir ao pé de nós, bem aconchegada! Quem resiste? NINGUÉM!

Sandra e Emmy

Emmy.

Wednesday, March 5, 2008

Os meus olhares....

A pedido do nosso amigo Anúbis que há 2 dias me disse : "Adorava ver os teus olhos", resolvi compilar aqui alguns dos meus olhares!


Olhar penetrante



Olhar esbugalhado

Olhar ensonado



Olhar atento




Olhar de pernas para o ar



O meu olhar bébé



O meu outro olhar bébé




SUSHY



Para as dona da Lucky e do Junior

A história do Gato Zen que aqui coloquei, foi precisamente a pensar nos donos e nas donas que tal como vocês as duas, se viram privados, em determinada altura, deste companhia doce e sempre amiga dos nosso gatinhos.
Gostei muito de saber que gostaram de a ler. Quanto a mim, fiquei muito comovida com as histórias do Junior e da Lucky.


A dona do Sushy

O GATO ZEN


O Homem estava muito triste. Sabia que os dias do Gato estavam contados. O veterinário havia dito que não havia mais nada a fazer, que ele deveria levar o Gato para casa, e deixá-lo o mais confortável possível.


O Homem acariciou o Gato em seu colo e suspirou.


O Gato abriu os olhos, ronronou e olhou para o Homem. Uma lágrima escorreu pela face do Homem e caiu na testa do Gato. O Gato lhe lançou um olhar ligeiramente irritado."Por que você está chorando, Homem?", perguntou. "Porque não suporta a idéia de me perder? Porque acha que nunca vai poder me substituir?"O Homem fez que sim com a cabeça."E para onde acha que eu irei quando deixar você?", o Gato perguntou.O Homem deu de ombros, sem saber o que dizer.


"Feche os olhos, Homem", disse o Gato. O Homem o olhou sem entender bem, mas obedeceu."De que cor são meus olhos, meu pêlo?", o Gato perguntou."Os olhos são dourados e o pêlo é marrom, um marrom intenso e vivo", o Homem respondeu."E em que parte do corpo tenho pêlos mais escuros?", o Gato perguntou."Nas costas, no rabo, nas pernas, no nariz e nas orelhas", disse o Homem."E em que lugares você mais costuma me ver?", perguntou o Gato."Eu vejo você... no parapeito da janela da cozinha, observando os passarinhos... na minha cadeira preferida... na escrivaninha, deitado em cima dos papéis de que eu preciso... no travesseiro ao meu lado, à noite".


O Gato assentiu."Você consegue me ver em todos esses lugares agora, mesmo de olhos fechados?", perguntou."Claro. Vi você neles por muitos anos", o Homem disse."Então, sempre que você quiser me ver, tudo o que precisa fazer é fechar os olhos", disse o Gato."Mas você não vai estar lá de verdade", respondeu o Homem com tristeza.


"Ah, é mesmo?", disse o gato. "Pegue aquele barbante do chão - ali, meu 'brinquedo'".O Homem abriu os olhos, esticou o braço e pegou o barbante. Tinha uns 60 centímetros e o Gato conseguia se divertir com ele por horas e horas."De que ele é feito?", o Gato perguntou."Parece que é de algodão", o Homem disse."Que vem de uma planta?", perguntou o Gato."Sim," disse o Homem."De uma só planta ou de muitas?""De muitos algodoeiros," o Homem respondeu."E seria possível que outras plantas e flores nascessem no mesmo solo do algodoeiro? Uma rosa poderia nascer ao lado do algodão, não?", perguntou o Gato."Sim, acho que seria possível", disse o Homem."E todas as plantas se alimentariam do mesmo solo e da mesma chuva, não é?", o Gato perguntou."Sim", disse o Homem."Então, todas as plantas, a rosa e o algodão, seriam muito parecidas por dentro, mesmo aparentando ser muito diferentes por fora", disse o Gato.


O Homem concordou com a cabeça, mas não conseguia entender o que aquilo tinha a ver com a situação."E então, aquele barbante", disse o Gato, "é o único barbante do mundo feito de algodão?""Não, claro que não", disse o Homem, "foi tirado de um rolo de barbante"."E você sabe onde estão todos os outros pedaços de barbante, e todos os outros rolos?", perguntou o Gato."Não, não sei... seria impossível saber", disse o Homem."Mas mesmo sem saber onde estão, você acredita que eles existem. E mesmo que alguns pedaços de barbante estejam com você, e outros estejam em outros lugares... mesmo que alguns sejam curtos e outros sejam compridos, e mesmo que seu rolo de barbante não seja o único no mundo... você concorda que há uma relação entre todos os barbantes?", o Gato perguntou."Nunca tinha pensado nisso, mas acho que sim, há uma relação", o Homem disse."O que aconteceria se um pedaço de barbante caísse no chão?", perguntou o Gato."Bom... ele ia acabar enterrado, e se decompondo na terra", o Homem disse."Sei", disse o Gato. "E talvez nascesse mais algodão naquele lugar, ou uma rosa"."Pode ser", concordou o Homem."Quer dizer que a rosa no parapeito da janela pode ter alguma relação com o barbante na sua mão, e também com todos os barbantes que você nunca viu", disse o Gato.


O Homem franziu a testa, pensando."Agora pegue uma ponta do barbante em cada mão", instruiu o Gato.O Homem fez o que foi pedido."A ponta na mão esquerda é o meu nascimento, e a na mão direita é minha morte. Agora junte as duas pontas", disse o Gato.O Homem obedeceu."Você formou um círculo contínuo", disse o Gato. "Alguma parte do barbante parece diferente, melhor ou pior que qualquer outra parte dele?"O Homem examinou o barbante e então fez que não com a cabeça."O espaço dentro do círculo parece diferente do espaço fora dele?", o Gato perguntou.De novo, o Homem fez que não com a cabeça, mas ainda não sabia se estava entendendo onde o Gato queria chegar.


"Feche os olhos de novo", disse o Gato. "Agora lamba a mão".O Homem arregalou os olhos, surpreso."Faça o que eu digo", disse o Gato. "Lamba a mão, pense em mim em todos os meus lugares costumeiros, pense em todos os pedaços de barbante, pense no algodão e na rosa, pense em como o interior do círculo não é diferente do exterior".O Homem se sentiu bobo, lambendo a mão, mas obedeceu. Ele descobriu o que um gato deve saber, que lamber uma pata é muito relaxante, e ajuda a pensar mais claramente.


Continuou a lamber, e os cantos da boca começaram a esboçar o primeiro sorriso que ele dava em muitos dias. Esperou que o Gato lhe mandasse parar mas, como este não mandou, abriu os olhos.


Os olhos do Gato estavam fechados. O Homem acariciou o pêlo marrom, quente, mas o Gato havia morrido.O Homem cerrou os olhos com força e as lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto.Viu o Gato no parapeito da janela, na cama, deitado em cima dos papéis importantes. Ele o viu no travesseiro ao seu lado, viu os olhos dourados brilhantes, e o marrom mais escuro no nariz e nas orelhas. Abriu os olhos e, por entre as lágrimas, olhou para a rosa que crescia em um vaso na janela, e depois para o barbante que ainda segurava apertado na mão.


Um dia, não muito depois, tinha um novo Gato no colo. Era uma linda gata malhada... tão diferente do seu querido Gato anterior mas, ao mesmo tempo, tão parecida.



Copyright 2001 by Jim Willis. Todos os direitos reservados.Tradução: Daniela TravagliniCopyright da tradução brasileira © 2003 by Lugano Editora




SUSHY

Tuesday, March 4, 2008

História de uma vidinha santa e de uma estrela a olhar por ela!

Ora bem, seguindo o exemplo da pretinha, gostava que conhecessem a história da Emmy:
O dono trabalha numa rádio local aqui na Guarda e, no ano passado, tiveram a ideia de oferecer umas prendas diferentes para celebrar o Dia dos Namorados (São Valentim, para alguns!LOL!): entre outras coisas giras, um canito da Canil da Guarda! Boa, há que divulgar!
Assim foi: foram lá buscar o dito dois dias antes do evento; veio para minha casa para ser lavado e posto em "condições" para receber os novos donos. Quando cheguei a casa o meu marido disse-me que, lá fora no jardim, dentro da arrecadação e numa caixinha, estava um menino bebé, para eu lavar e embonecar! Bem, não imaginam: dois olhinhos ainda azuis, pelinho branco e castanho, sujo e a cheirar mal mas...lindo! LINDA, descobri! Um miminho! Obedeci às ordens e lavei a menina (Não te afeiçoes!- diziam-me- se ninguém a quiser volta para o Canil!).O dia chegou, eu estava em Lisboa, e as notícias íam correndo do meu para o telemóvel do meu marido.
E ninguém a levou! Que alivio o meu - não O NOSSO - e ela ficou. No Canil abateram a mãe e os irmãos. E ela ficou! Uma estrelinha lá em cima guiou a Emmy para nossa casa, para além de uma morte certa. A Lucky(uma caniche de 9 anos que acabou por morrer em Outubro) recebeu-a bem e passou a ser a outra menina do lar, mais um membro da família! E lá está, uma grandalhona mimada e linda, cheia de energia e mimo! Adorada por todos!
Sandra (dona da Emmy)

Para, quem sabe, mudarmos mentalidades.

Encontrei este pensamento quando assinava mais uma petição, desta feita contra a vergonha que se passa no Canil de Lisboa.

"Olhe no fundo dos olhos de um animal e, por um momento, troque de lugar com ele. A vida dele se tornará tão preciosa quanto a sua e você se tornará tão vulnerável quanto ele. Agora sorria, se você acredita que todos os animais merecem nosso respeito e nossa proteção, pois em determinado ponto eles são nós e nós somos eles." (Philip Ochoa)

Verdade indiscutível, não é?

Sandra e Emmy, com alguma tristeza

Sunday, March 2, 2008

Um pouco da minha vida.

Achei que num espaço denominado "Histórias e Animais" podia caber um pouquinho da minha história. Chamo-me Preta, precisamente porque a minha dona quando me viu a primeira vez, não me encontrou um único pelo branco ou de qualquer outra côr. Verdade que hoje já não é assim. Afinal tenho quase 20 anos, mas ainda sou uma jovem... agora nessa altura, eu não deixava MESMO que me vissem a barrigota, que era o único lugar com uma manchinha branquinha! Sou a matriarca desta família, constituída actualmente por 5 gatos, todos eles com uma história e dois cães, "aquisições" recentes a que nos tivemos de ambientar. Mas foi fácil! Eles são amorosos e muito parecidos connosco, até têm jeito de gatos e para gatos. Mas, vamos lá voltar ao que interessa. Comecei a frequentar a casa dos meus donos quando começou a aparecer lá pelo terraço, um pratito com umas coisinhas óptimas para comer, eu vivia pelos telhados, e comia do que apanhava! Uma vez cacei mesmo um belo ratito, que levei de presente à minha dona e como a ela não lhe apetecia.... eu levei-o para o meu prato e comi-o ( só sobrou mesmo o rabito! A minha dona fez fotos!) Bom, mas entretanto, nasceram os meus meninos... 4 filhotinhos lindos, que ela me ajudou a criar, com muitos piresinhos de leite e papinha de nestum... já partiram todos, a Clio e a Timmy fizeram a minha dona ficar de rastos quando foram embora, eu sei, elas eram AS COMPANHEIRAS de todas as horas, boas e más! Primeiro a Clio e mais recente a Timmy.
Eu fui sempre mais independente, continuei sempre a passear pelos telhados vizinhos, só entrava de vez em quando lá em casa, nunca gostei muito, a não ser no Inverno, até ao dia em que os meus donos tiveram de se mudar. Nesse dia, o meu dono chegou à nossa casa, com um carro bem barulhento (era a diesel, dizem eles) e levou todos os meus companheiros e os meus filhotes lá para dentro, nesse altura o nosso clã era de 10, só faltava eu, e o meu dono muito preocupado, dizia-me "!Preta, tu vens?... como vai ser? nunca andaste de carro... como é que eu te vou levar? Tu nem gostas de ser agarrada!" Bom... resolvi entrar sem ajuda, sózinha e pelo meu pé, dentro daquela coisa dos infernos, barulhenta até ao impossível! Eu ia lá ficar sem eles.... O meu dono ficou "com o queixo caído"! Só dizia "não é possível!" Até hoje! Mas ainda tenho outras para vos contar e como esta já vai longa..... Fica para a próxima. Espero não ter sido "uma grande seca" A Luna e o Belchior já estão aqui a dormir ao meu lado! Até ao próximo episódio. Turrinhas da Preta ( a mais velha dos Von Gatt, ou será Von Trapp? já não sei como lhe chamaram...)